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Resenha: Maze Runner - Correr ou morrer

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Autor (a): James Dashner
Editora: Vergara & Riba
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 426
Onde comprar: Saraiva   
Nota:  

Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam "A Clareira", um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo. Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr... correr muito.
Confesso que antes de começar a ler "Maze Runner", eu não tinha ansiedade para lê-lo, para mim, seria somente mais um livro lido, que seria rapidamente substituído por outro de maior qualidade. Estava completamente enganado, pois depois de acabá-lo em rápidos dois dias, deixou um grande vazio, pois foi um dos melhores livros lidos em 2011.

O livro é o começo de uma ficção que ambienta-se em um mundo pós-apocalíptico, onde o mesmo foi castigado por uma doença horrível, a Fulgor. Mas, o local onde a ação se desdobra não é em uma cidade ou uma vila, e sim em um espaço bastante misterioso, a temerosa Clareira.
Os habitantes do local, os chamados Clareanos, um aglomerado de jovens que não sabem como foram parar naquele lugar aterrador, muito menos os seus próprios nomes. Porém, tudo fica ainda mais estranho para o leitor quando ele é apresentado ao Labirinto, que fica atrás de uma imensa muralha, com surpresas bem desagrdáveis para os que tentam saber mais do que se encontra do outro lado.
O livro é narrado, sobretudo, em torno do recém-chegado Thomas, que chegou inesperadamente à Clareira, porém, tudo fica ainda mais estranho, quando após algumas horas da sua chegada, chega à clareira uma garota - a única na Clareira - e com ela, o misterioso bilhete:
"Ela é a última. Tudo vai mudar."
Depois da chegada da garota e do estranho bilhete, alguns acontecimentos provocam mudanças no cotidiano dos Clareanos e instantaneamente Thomas - o recém chegado - recebe toda a culpa, sendo motivo de constantes ataques verbais de outros habitantes, mas o único a se mostrar disposto a se tornar amigo de Thomas e ajudá-lo a sair de algumas brincadeiras de mau gosto é Chuck - o personagem que mais me cativou - que tenta se mostrar valente, porém ao desenrolar da narrativa, percebe-se claramente que é um garoto assustado com a sua realidade dentro da Clareira.
Thomas, assim como alguns garotos da habitação, são divididos em grupos, e uma delas é a de corredores, que é responsável para tentar desvendar os mistérios do labirinto, e quando sabem a verdade, descobrem que não estão sozinhos lá. Espreitam além da Muralha os temidos Verdugos.
Após algumas expedições, os corredores encontram evidências de uma instituição que comanda aquela horrível experiência, a CRUEL. Que é responsável não somente pela clareira, mas também pelos outros "habitantes" indesejáveis que estão no limite exterior da Muralha, mas não são totalmente impedidos de entrar na Clareira.
Depois que Thomas decide passar pela temida transformação para tentar entender qual o motivo daquela louca experiência, ele alcança resultados muito esclarecedores, porém horripilantes, que mostram a verdadeira face da instituição CRUEL.

Bom, o enredo do livro é muito corrido, porém bem estruturado, com passagens de ação intensa e descrições da Clareira, que nos permite entrar no cotidiano de cada Clareano, as vezes podemos sentir as emoções causadas pelo medo do que espreita além das imensas Muralhas. Um ponto muito importante na diagramação do livro são os capítulos, organizados de uma maneira para ficarem menores, mas não afeta em nada o enredo do livro, ao meu ver é a organização ideal para livros de ficção que misturam ação à sua narrativa, o livro se mostrou obrigatório para todos aqueles que são fãs de uma boa ficção e um mundo pós-apocalíptico. Os personagens são cativantes, sobretudo, Chuck, como disse anteriormente. Todos possuem seus medos pessoais, suas personalidades marcantes e seu determinado papel no livro. Porém, todos estão unidos para vingar sua realidade, e descobrir a verdade. Mas, como descrito no livro:


"Cruel é bom."





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